sábado, 28 de abril de 2012

Diretor do HGVC participa de discussão sobre prevenção do câncer


                                                                                                    Fotos: Giselli Moreira

O diretor do Hospital Geral de Vitória da Conquista, Gerardo Azevedo Junior participou nesta quinta-feira (26) de uma reunião no auditório da 20ª Dires, com representantes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Jorge Saíyde e da diretoria da Fundação Estatal de Saúde da Família da Bahia/FESF, Carlos Alberto Trindade, para discussão de projeto piloto de prevenção do câncer na atenção primária, em parceria com o Governo Cubano.

Resultado de uma cooperação entre Cuba e o Brasil, a proposta de luta contra o câncer na atenção básica em Vitória da Conquista faz parte dos 300 projetos acordados entre os dois países, considerando que o câncer se tornou um problema de saúde pública, alcançando a segunda posição em causa de morte no Brasil. A mesa experiência está prevista para Vila Clara, localizada na província de Santa Clara, em Cuba.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

HGVC e Fainor discutem planejamento estratégico de ações

As diretorias do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) e da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) estreitaram as relações ao longo dos últimos meses e buscam consolidar esta parceria por meio de colaboração, para o desenvolvimento de ações que beneficiem seu público e servidores, a exemplo da recente doação de um respirador feito pela Fainor, a uma criança de 10 anos, assistida pelo HGVC, que pode sair do UTI da unidade e continuar o tratamento em domicílio.

HGVC parabeniza servidores pelo Dia do Trabalhador

Ao longo de 18 anos de existência, o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) já possuiu mais de 3.500 funcionários em seus quadros, servidores e vivenciam desafios da lida direta com pessoas que dependem de atenção especial, dos tratamentos simples aos mais complexos, se doando nos vários setores da unidade. Em mais um 1º de maio, o HGVC rende sua homenagem a estes homens e mulheres que todos os dias saem do seu lar para este nobre desafio.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sesab convoca mais profissionais

A edição desta quinta-feira (26) do Diário Oficial do Estado traz um edital de convocação de candidatos aprovados no concurso da Secretaria da Saúde, realizado em 2008. São profissionais do Grupo Ocupacional de Serviços Públicos de Saúde: Técnico em Enfermagem, Assistente Social, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Farmacêutico, Fonoaudiólogo, Sanitarista-vigilancia Sanitaria Ambiental, Sanitarista - Vigilancia Epidemiologica, Regulador da Assistência em Saúde e Médico

Acesse o Edital de Convocação.

fonte: Ascom/Sesab

terça-feira, 24 de abril de 2012

Acolhimento mostra realidade do atendimento no HGVC

O Hospital Geral de Vitória da Conquista reativou em setembro de 2011, o Acolhimento com Classificação de Risco, procedimento por meio do qual o atendimento é realizado conforme a gravidade de cada caso, identificando o usuário pelas cores azul: ambulatório, verde: urgência relativa, amarelo: urgência maior e, vermelho: emergência.

Esta categorização, que segue critérios clínicos de avaliação, ao longo de 7 meses, revelou que, em média, 60% da demanda espontânea do HGVC é ambulatorial, em cores azul e verde, número expressivo de atendimento não referenciado para o HGVC, que é uma unidade de urgência e emergência, e que por este motivo vive uma realidade diária de superlotação.

Segundo Milena Andrade, assessora técnica da diretoria geral, a Classificação de Risco é uma ferramenta de acolhimento para organização do acesso de forma humanizada. "No entanto, a maioria dos usuários do SUS busca atendimento no Pronto Socorro do HGVC, sem a necessidade de atendimento urgente ou emergente, aumentando a demanda, e consequentemente, o tempo de espera aos pacientes ambulatoriais", analisa a assessora.

O levantamento também revelou que os atendimentos para os quais o HGVC é realmente destinado, como hospital de média e alta complexidade, é de 40%. Os casos de urgência maior, por exemplo, de cor amarela, foi em média, 31.4%. Já o usuário que entra como caso de emergência, cor vermelha, corresponde a apenas 4% do atendimento, exceto os pacientes conduzidos pelo SAMU 192, que não passam pelo acolhimento.

A estratégia de organização da demanda, informa Milena, é uma das metas prioritárias do HGVC para humanizar a atenção prestada ao usuário do SUS com qualidade, equidade, compromisso e agilidade no acesso ao cuidado de saúde. "Estes números são de extrema importância para que possamos dialogar com as partes institucionais envolvidas na qualidade da saúde em toda região, para que o HGVC possa oferecer serviço de qualidade, com a colaboração de todos", disse Milena.

Superlotação

Na avaliação do diretor geral Gerardo Junior, o HGVC é uma unidade que vive uma realidade de superlotação e de uma grande complexidade a ser considerada, que envolve a transferência de pacientes sem regulação; pacientes ambulatoriais que não procuram a saúde básica; o alto índice de acidentes com moto; o atendimento a pacientes de municípios não pactuados, inclusive do norte de Minas Gerais; o envio de pacientes de outros hospitais locais, indiscriminadamente, além de outras questões a serem superados.

"O HGVC vem buscando a melhoria dos seus serviços, mas temos que pensar no sistema, na rede que envolve toda a saúde regional, para que efetivamente possamos melhorar a cada dia as condições de atendimento que tem avançado muito com as ações do governo do Estado", analisou Junior, dizendo que a direção do HGVC vem promovendo um diálogo aberto com os municípios pactuados e Secretaria de Saúde do município na busca de ações para diminuir a superlotação.

Gerardo Junior lembra que a unidade é constituída por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, profissionais da equipe de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeuta (atendendo somente às necessidades da Unidade de Pacientes Críticos - UPC), assistente social, conta também com apoio matricial e assistencial de outros profissionais, que apesar de não pertencerem à emergência, proporcionam uma assistência de qualidade aos usuários aqui assistidos, a exemplo do Internamento Domiciliar - ID, Grupo de Feridas, Laboratório, higienização, vigilância epidemiológica, CCIH, Cihdott, farmácia, coordenação administrativa, NEP, entre demais colaboradores.

"Pretendemos que todos estes serviços funcionem com maior qualidade, lembrando que todos têm sido importantes na recuperação de muitas pessoas, e com potencial para avançarmos ainda mais", concluiu Gerardo Junior.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

HGVC oferece ginástica laboral na luta contra stress e sedentarismo

Nas duas últimas semanas, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) mudou a rotina de dezenas de trabalhadores de almoxarifado, manutenção, lavanderia e higienização da unidade, com a implantação do projeto de intervenção de ginástica laboral, entre 7h30min e 8 horas, diariamente. Aos poucos, o projeto vem conquistando mais adeptos.

"Está sendo uma iniciativa importante e apreciada por todos os participantes", analisa a fisioterapeuta Rita Pithon, supervisora de Ensino e Pesquisa do NEP, que deu início ao projeto após os resultados obtidos na Pesquisa de Observação Participativa.

"Sabemos que o trabalho contínuo em uma mesma atividade pode causar alguns problemas à saúde de qualquer trabalhador. Todas as atividades tem suas particularidades, e cada uma delas precisa e merece seus cuidados", explica a supervisora.

Além de diminuir a carga de estresse por interromper o trabalho, a ginástica laboral ainda evita o sedentarismo. Esta prática pode melhorar muito o desempenho de um funcionário, além de evitar lesões por esforço repetitivo (LER) e outras doenças provocadas pelo trabalho contínuo e a falta de exercícios físicos. Por conta destes benefícios, ela ajuda a diminuir o afastamento dos funcionários da empresa.

Para a recepcionista Rosângela Oliveira Fernandes da Silva, 36, a experiência resultou em melhor rendimento e disposição para o trabalho. "Tem sido ótimo, maravilhoso, muito boa iniciativa. Começar a carga horária com este tipo de trabalho diminui dores musculares e reduz o impacto do esforço repetitivo, evitando a LER e outros males. Estou adorando!", relatou satisfeita a servidora.

Rita Pithon explica ainda que a ginástica é composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações, e é uma prática coletiva, promovendo a descontração e interação entre os colegas de trabalho. "Além disso, ela age psicologicamente, ajudando a aumentar o poder de concentração e motivando-os em sua auto-estima", conclui.

A execução do projeto conta com o auxílio de Vivian Oliveira, estudante de enfermagem da UFBa, que está realizando estágio supervisionado no NEP e também do estudante Éric Santos, do estágio Cotidiano do SUS, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Hospital do Subúrbio: Se todos fossem iguais a você!

Por Luiz Cláudio Sena
A pétala de uma flor, as asas de uma borboleta e meu filho Ítalo: três coisas muito frágeis. Coisas que devem ser tocadas com cuidadosa atenção, com extremado zelo. Ítalo, dentro de oito dias, fará dois meses de vida. Tem seis quilos e olhos grandes como os do pai. Dorme, mama, faz seu religioso cocozinho e, todos os dias, ali em torno das 9 horas, Vânia dá banho nele. E ele gosta da aguinha quente. Deve fazê-lo recordar dos bons tempos de vida intra-uterina. Tão logo nasceu, cumprimos todo o ritual de vacinas e de exames: aqueles exigidos lá na página 34 da bíblia pediátrica. Nossa pediatra foi logo enfática: “Façam o exame do pezinho completo!”.

De posse do resultado dos exames, aquela alegria de ouvir que “ele não tem nada, pai”. Vale dizer que eu e a mãe não temos mais nome próprio. Eu sou “pai” e ela é “mãe”. Só. De vez em quando, sob o olhar sempre investigativo de Vânia, dou uma saidinha com ele na rua, pra pegar um solzinho. “Cuidado com esse menino!”. E volto pra dentro de casa para flagrar mais um sorriso dele. Ou algum movimento mais terno. Ou um olhar como nunca já visto. Ou ficar comparando a mão dele com a minha. Ou ficar falando aquelas besteirinhas que só pais bobos dizem: “é ti papai, é ti papai”.

Mas…

Logo nos primeiros dias, ouvimos um choro diferente. Um choro que não constava do repertório. Um choro que a mama não resolvia e que fazia sofrer… muito. “Só pode ser cólica!”, diz, peremptória, minha sobra, mulher experimentada. Dez filhos no curriculum. Eu não duvidei dela. Mas tive imensa dificuldade de aceitar que aquele pequeno corpo já fosse capaz de produzir algo que eu jurava só existir em corpo gente grande: cólica.

Apiedados comigo e com a mãe, amigos, parentes e assemelhados fizeram chover dicas e recomendações e conselhos: “façam isso, façam aquilo!”. Noites e mais noites foram dedicadas às cólicas de Ítalo. E só hoje eu vejo que fui muito imprudente em dedicar diversas noites de minha vida lendo, na rua, vendo filmes e afins. Devia ter dormido quando pude. Hoje, quando olho a cama – e ouço seu convite sedutor sussurrado entre os travesseiros –, digo a ela: “Não posso!”. Ali perto, inconsolável no berço branco e azul, Ítalo chora suas dores. E Maurício, com sua apocalíptica maneira de ser, foi logo me dizendo: “Se prepare, meu fi; isso é só o começo!”. Palavras têm poder e profecias tendem a se cumprir.

As cólicas arrefeceram e, mesmo quando vêm, a gente já dispõe de todo um aparato tecnológico, todo um conhecimento sobre as melhores práticas de debelar ou atenuar a dor. Mas – e aqui se cumpre a profecia – há cinco dias, Ítalo – essa caixinha de surpresas – apresentou dificuldades na respiração, secreção nasal, tosse seca e desconfortos mil nas vias aéreas. Nova leva de noites intermináveis!

Nossa pediatra foi enfática: “Levem para internar!”. Saímos com Ítalo do consultório transtornados. E logo ficamos sabendo – depois de algumas andadas – que Ítalo não era o único e que o mal que o afligia chamava-se pomposamente de bronquiolite aguda e que o vírus causador da mesma não se contentara com Ítalo. Mei-mundo de meninos na Cidade do Salvador ocupavam todos os leitos pediátricos. Na clinica, o médico nos disse: “Quer um conselho?”. “Queeerrooo!!”, disse eu. “Vá agora pro Hospital do Subúrbio. Lá seu filho estará bem servido e em boas mãos. Conheço quatro médicos lá e posso lhe assegurar que ali está um porto seguro. Só é um pouco longe…”.

Céticos, visitamos outros hospitais próximos à nossa casa (moramos nas imediações do Dique Tororó). Não havia vagas. Preconceituosos, hesitamos e relutamos muito com a idéia de levar Ítalo para um hospital com o nome de… Subúrbio. Mas, desesperados (não há outra palavra que melhor designe pais com filho recém-nascidos doentes), decidimos seguir o conselho do nosso médico.

“Só é um pouco longe.”

Saímos do Centro de Salvador, chegamos à Cidade Baixa e seguimos rumo ao Hospital do… Subúrbio. No banco de trás, Vânia chorando e Ítalo no seu colo: frágil como uma asa de borboleta ou como uma pétala de rosa, tossindo, com obstrução nasal e chorando também. Um quadro que nem mesmo o mais apocalíptico dos profetas mauricianos poderia pintar. Chegamos numa estrada erma. Só havia mato nas laterais daquela via estreita. Mais à frente, uma placa azul com letras brancas indicava a direção do Hospital do… Subúrbio. Minha impressão era a de que, quando afinal chegasse no bendito Hospital… do Subúrbio, Ítalo já estaria curado, tal a distância, tal a demora.

Mil e uma noites

Quando criança, sempre gostávamos daqueles filmes com temática árabe. Ali Babá-Babá e etc. E normalmente havia algum personagem que caminhava sedento, horas a fio, sobre as dunas, com um sol inclemente queimando-lhe a pele e os lábios todos rachados. E quando tudo parecia demonstrar que aquele corpo, naquele ritmo, transformar-se-ia, brevemente, em comida de abutres, eis que atrás da última duna vê-se um conjunto de coqueiros emoldurando uma paisagem cheia de verdes e uma fonte de águas límpida funcionando como espelho. Essa foi a sensação que tivemos quando, terminada a ladeira, vimos um prédio inimaginavelmente lindo em meio à mata verde do… Subúrbio. Aquilo poderia ser qualquer coisa, menos a imagem que fiz do Hospital do… Subúrbio.

Estacionamos o carro e, ainda céticos, dirigimo-nos à Portaria. Havia total tranqüilidade na atmosfera. Sentamo-nos com mais algumas pessoas que, confortavelmente, assistiam TV, sentados em poltronas igualmente confortáveis, pisando num chão impecavelmente limpo. Cético, disse a mim mesmo: “Quem vê cara não vê coração!”. Fui até o segurança, um sujeito trajado de paletó preto e gravata idem, que usava um walkie-talkie, e olhava para o ambiente com aquele olhar típico dos guarda-costas, e perguntei. “Irmão, meu filho é um recém-nascido. Ele pode ser atendido com prioridade?”. Disse isso assim mesmo, mas, no íntimo, eu estava dizendo: “Olha aqui, brother, se você não atender meu filho agora, eu vou transformar este prédio em ruínas!!”.

Em geral, nós pais achamos que somos prioritários. “Aguarde um instante, senhor.” Três minutos depois, um terminal instalado na sala de espera anunciava que era a vez de Ítalo. Vânia entrou com o bebê e eu fiquei cá fora, louvando o santo nome do Senhor.

Daí em diante, tudo que eu desejaria para meu filho (nós pais somos bem exigentes) lhe foi oferecido. Todos os funcionários educadíssimos. Os profissionais, profissionais de fato. Tudo limpo, tudo espaçoso, tudo de primeira qualidade. Inquieto, resolvi andar um pouco. Lá fora – já era noite – a iluminação artificial dava ao prédio um ar ainda mais imponente.

Liguei para Maurício, o Apocalíptico, e disse-lhe: “Irmão, se eu te contar você não vai acreditar…” E fui descrevendo para ele o Hospital do… Subúrbio. Mas não há descrição suficiente e suficientemente justa. Agora mesmo, que estou escrevendo a partir de uma lanchonete instalada nas dependências do Hospital, olho para o ambiente e digo a mim mesmo: é mentira.

Buscando compreensão…

Mas meu ceticismo tem suas razões. Ora, qual a imagem que temos dos hospitais públicos? A pior possível. Não é à toa que somos obrigados a ter plano de saúde. Ora, qual a imagem que temos do… subúrbio? Local onde jamais haverá equipamentos públicos de alto nível. Ora, qual a imagem que temos da prestação de serviços de saúde pública? Uma selvageria.

Como eu dia dizendo, estou na lanchonete. Ítalo e seus companheiros de bronquiolite, Gabriel e Igor, ocupam a enfermaria pediátrica. Um aparato tecnológico os circunda. Há um cheiro forte de profissionalismo no ar. Dra. Candice Barros, pediatra que irá acompanhar Ítalo até o final do dia – uma mulher doce, educada e segura do que faz –, cuidadosa e didaticamente me explica o quadro do meu filho: que é bom.

Com a cabeça mais fria, fui ver na internet informações sobre o Hospital do… Subúrbio. Trata-se da mais importante obra feita em parceria entre o poder público e a iniciativa privado.

Se alguém me perguntasse: “Cláudio, quer levar seu filho para casa e cuidar dele por lá?”, minha resposta seria: “Não!”.

E espero que Maurício não me faça mais nenhuma profecia. Exceto se ele profetizar que um dia todos os serviços públicos terão essa qualidade. Depois do que vi aqui, vou acabar acreditando.

Vida longa, Ítalo! Você vai ser preparado para ser Ministro da Saúde. Enquanto isso não acontece, e enquanto você ainda estiver mamando, envidaremos todos os cuidados para que seja tratado como uma pétala de rosa, ou como as asas de uma borboleta: cuidadosamente.
Luiz Cláudio Sena é filósofo

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pediatria promove páscoa no HGVC

A Páscoa chegou mais cedo no Hospital Geral de Vitória da Conquista, onde, na manhã de ontem (04), foram distribuidos coelhinhos e ovos para toda a criançada. A ação foi uma iniciativa dos servidores da Terapia Ocupacional e Serviço Social, que arrecadaram entre si o valor necessário para compor a festa de Páscoa.

Segundo a terapeuta ocupacional, Milena Carvalho, foi uma ação que trouxe muita alegria para as crianças. "Estes momentos são de grande importância pelo aspecto emocional, contribuindo diretamente para uma recuperação mais rápida, inclusive", avaliou.

Na opinião do diretor geral, Gerardo Junior, há por parte dos servidores da unidade uma preocupação com seus pacientes, "sobretudo com as crianças, que são tão sensíveis e sofrem um pouco mais com a internação, e por isso, minha admiração aos nossos profissionais que nestas datas encarnam o verdadeiro sentimento de humanidade, nossa grande busca neste universohospitalar", concluiu Junior.

Bahia registra aumento de 93% na doação de órgãos

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio do Sistema Estadual de Transplantes, contabilizou 27 doações de múltiplos órgãos nos tres primeiros meses do ano, representando um aumento de 93 % em relação ao ano anterior (2011), quando foram registradas, no mesmo período, 14 doações.
Segundo o médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o número de doações possibilitou que fossem feitos, entre os meses de janeiro e março, 117 transplantes de órgãos, sendo 17 de fígado, 40 de rins e 60 de córneas. No mesmo período, foram registradas, esse ano, 22 doações de córneas, contra 19 no ano passado.
Para o médico Eraldo Moura, coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, o número de doações ainda é muito baixo no estado, em decorrência, principalmente, do elevado índice de negativa familiar - cerca de 50% das famílias de potenciais doadores não autorizam a doação.
O médico conta que a Sesab tem feito diversos investimentos para ampliar o número de doações e transplantes de órgãos, entre eles a promoção de cursos de capacitação para profissionais de saúde e o desenvolvimento de ações educativas para difundir informações sobre o processo de doação junto à população em geral.
O coordenador do Sistema Estadual destaca ainda o apoio constante da Casa Civil, disponibilizando transporte aéreo para equipes envolvidas na captação de órgãos, e a implantação da Organização de Procura de Órgãos (OPOs), organismos com papel de coordenação regional, responsáveis por organizar e apoiar, no âmbito de sua área de atuação, o processo de doação/transplantes.
Já foram implantadas as OPOs dos hospitais Ernesto Simões Filho, Geral do Estado e Geral Roberto Santos, as de Itabuna/Ilhéus (Hospital de Base), Feira de Santana (Clériston Andrade), e Vitória da Conquista (Hospital de Vitória da Conquista) e a do Extremo Sul, em Porto Seguro.
fonte: Ascom/Sesab

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Gildásio Silveira recebe alta

O vereador petista Gildásio Silveira (46), internado ontem, às 12:30 no HGVC, recebeu alta médica e aguarda apenas resultados de exame para retornar para casa.

O parlamentar, que chegou ao hospital trazendo o sogro, Manoel Gomes (73), que sentiu dores no peito, resolveu fazer a aferição arterial, sendo constatada pressão alta.

O médico plantonista encaminho ambos para exames médicos, e no caso do vereador, foi verificada uma alteração no batimento cardíaco, o que fez com que o clínico plantonista indicasse o internamento para averiguações mais minuciosas.

Ao longo do dia e ainda durante a madrugada, Gildásio Silveira passou por baterias de exames, sendo repetidos eletrocardiagramas e, com o passar das horas e sob efeito de medicamentos, pressão arterial e batimentos cardíaco estabilizaram.

"Fui muito bem tratado, tanto eu quanto o meu sogro, passei por todos os exames, vários especilialistas e estou bem, pronto para retomar a rotina", afirmou Gildásio Silveira. "A propósito, ressalto que pude verificar nos corredores o mesmo atendimento a mim dispensado, sem diferenciação, inclusive de muitos pacientes de outras cidades", completou o parlamentar, que ficou em uma maca, no Pronto Socorro.

Os exames realizados, ao final, descartaram alterações cardíaca e ao vereador foi recomendado repouso e uma bateria de exames mais criteriosa, para melhor leitura das alterações, que podem estar relacionadas a stress, resultante da rotina de trabalho.