quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Apagão não prejudicou assistência no HGVC

Hospital Geral de Vitória da Conquista
Um apagão provocado por um incêndio no Piauí deixou todo o Nordeste do Brasil às escuras por mais de três horas nesta quarta-feira, 28, causando transtornos e paralisações em diversos setores. Indústria, comércio, escolas e hospitais em toda a região foram afetados. Em Vitória da Conquista não foi diferente e a população teve que esperar até depois das 18h para que o fornecimento de energia fosse totalmente restabelecido.

No Hospital de Base, a equipe de manutenção predial trabalhou arduamente para manter em funcionamento os aparelhos utilizados na assistência aos pacientes, principalmente aqueles internados nas UTI adulto e pediátrica. Outros equipamentos também foram monitorados pela equipe chefiada pelo coordenador Renato de Jesus Silva, o que permitiu que o serviço não fosse interrompido durante a falta de luz.
O Hospital Geral de Vitória da Conquista dispõe de dois geradores de energia elétrica que são automaticamente acionados quando há falhas no sistema convencional. As três salas de cirurgia funcionaram normalmente, inclusive com cirurgias em andamento

A Manutenção Predial do HGVC conta com uma equipe de dez pessoas que trabalham em regime de plantão 24h, inclusive aos fins de semana. “Estamos preparados para trabalhar na adversidade. Isso foi possível graças ao empenho de todos em manter a manutenção corretiva e preventiva dos aparelhos em nosso hospital”, observou o coordenador Renato.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ações de conscientização na Semana de Combate ao Fumo

   
NEP e estudantes do cotidiano SUS unidos contra o fumo.
O Hospital Geral de Vitória da Conquista está promovendo, numa parceria com o CAPS-Ad, seu primeiro projeto de extensão “extra-muro”: uma semana de conscientização anti-fumo.

O cigarro produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas. O maior dos malefícios do consumo de fumo é o câncer de pulmão, que responde por 90% dos casos da doença. Além disso, o cigarro também pode causar câncer de boca, mau hálito, dentes amarelados, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), dentre outras.

Saúde e vida através da música

O projeto trouxe alegria e bem-estar a profissionais e pacientes

O Hospital Geral de Vitória da Conquista recebeu no último dia 16 de agosto a visita do cantor e compositor Alan Cruz. Na companhia da fisioterapeuta do Núcleo de Educação Permanente – NEP, Rita Pithon, ele apresentou o projeto terapêutico intitulado “Remédio Musical”, que tem o objetivo de propiciar momentos de descontração e interação no ambiente hospitalar.

Crianças internadas se alegraram com as canções
Cantando melodias conhecidas e canções infantis, o projeto visitou os setores de pediatria, UTI Pediátrica, Clínicas Médica e Cirúrgica, corredor da emergência e Bioimagem. A receptividade por parte de pacientes, acompanhantes e profissionais em saúde foi excelente, assim como a participação dos que se encontravam nos locais das apresentações.


“Foi emocionante trazer ao nosso hospital a terapia da música, que certamente beneficiou a todos. Agradecemos ao Alan e estendemos o convite para uma nova apresentação”, comentou Rita Pithon.

Alan Cruz visitou vários setores do HGVC
Ascom/HGVC

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Hospital de Base desenvolve o GAM – Grupo de Ajuda Mútua

 Ascom/HGVC
1ª reunião de sensibilização para o GAM no HGVC

O HGVC está implantando o Projeto de Intervenção: “Cuidando de quem cuida – Tecnologia Cuidativa por meio do desenvolvimento de ajuda mútua grupal – GAM, com a mulher cuidadora da pessoa idosa doente e ou fragilizada hospitalizada”.

O projeto está sob a coordenação da Profª. Edméia Campos Meira, docente do Departamento de Saúde/UESB, que já iniciou seu desenvolvimento no Hospital Prado Valadares, em Jequié.

O GAM é uma estratégia de cuidado grupal com a participação de profissionais, tais como: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, enfermeiras, odontólogos, entre outras, que tem como objetivo trocar experiências e apoio emocional, valorizar a vida dos participantes, promover crescimento pessoal e coletivo, buscar informações e aperfeiçoar a assistência aos pacientes. A participação é inteiramente voluntária, resguardando o anonimato e o sigilo em relação aos nomes das pessoas e aos seus depoimentos fora do ambiente do grupo. A primeira reunião para a sensibilização dos diversos setores do Hospital de Base aconteceu no dia 9 de agosto.
 
Juliana Oliveira, enfermeira do Núcleo de Educação Permanente – NEP do Hospital Geral de Vitória da Conquista, mostrou-se bastante satisfeita com esta iniciativa que trará benefícios a profissionais e pacientes da Unidade. “Acreditamos que, juntos, poderemos construir melhorias para as atividades desenvolvidas aqui no HGVC”, observou.

O GAM voltará a se reunir na próxima sexta-feira, 23 de agosto, no auditório do HGVC.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Treinamento em Ouvidorias - HGVC presente

Ouvidores de toda a rede estadual estiveram em Salvador, de 12 a 16 de agosto, com o objetivo de participarem do Curso de Atualização em Tratamento e  Encaminhamento de Demandas ministrado pela técnica do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS do Ministério da Saúde  - DOGES/MS, Renata Lustosa. O município de Vitória da Conquista esteve representado no encontro pelos ouvidores Laudionor Brasil, da Macrosudoeste e James Freire Souza, do Hospital Geral, que trocaram experiências com os colegas da SESAB, nível Central, Sub-rede e DOGES.

Segundo Celurdes Carvalho, Gerente de Planejamento e Educação Permanente da Ouvidoria SUS - Bahia, coordenação SESAB, "o objetivo do curso foi de cada vez mais estar aperfeiçoando o trabalho dos ouvidores, para que a gente possa ter um trabalho de excelência e atender melhor o cidadão, a fim de termos uma eficiência do nosso serviço no Estado".

Renata Lustosa - DOGES/MS
Além de discussões sobre tratamento e encaminhamento de demandas, o curso tematizou ainda sobre tipificação. A tipificação visa categorizar as demandas do Sistema Único de Saúde. "Cada demanda categorizada vai passar depois por um processo de gestão da informação com o objetivo de gerar relatórios gerenciais para subsidiar o gestor", explicou Renata Lustosa, do DOGES/MS. Encerrando o curso na sexta-feira, 16 de agosto, os presentes ouviram importante palestra sobre Assédio Moral, conduzida pelo professor das faculdades Jorge Amado e Dois de Julho, Renato Barros.

Fazendo um balanço do treinamento, Renata acrescentou: "Gostei muito da participação de todos, percebi as ouvidorias bem atuantes, os profissionais bem participativos e isso é fundamental. Eu acho que o treinamento como um todo foi bastante exitoso".

A Ouvidoria constitui um canal permanente de comunicação entre o usuário de serviços públicos e a instituição que os oferece para recebimento de manifestações diversas, tais como: reclamações, sugestões, reivindicações elogios e denúncias. Sua finalidade é servir de instrumento de melhoria da eficiência dos serviços prestados pela máquina administrativa. Atua no processo de respeito aos direitos do cidadão e do fortalecimento da democracia.

Ascom/HGVC

terça-feira, 6 de agosto de 2013

VIOLÊNCIA SEXUAL: Sancionada lei que garante atendimento para vítimas


Medida adotada pelos serviços públicos de saúde agora torna-se obrigatória em todos os serviços de urgência e emergência

 O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (1), a  sanção, sem vetos, do projeto de lei n° 12.845 que  prevê atendimento integral às vítimas de violência sexual  em todos os serviços de urgência e emergência do  Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto, que foi  aprovado por unanimidade no Congresso Nacional,  transforma em lei as diretrizes já definidas pelo Ministério  da Saúde, desde 2004, na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. O texto entrará em vigor após 90 dias da publicação oficial.
O atendimento a vítimas de violência deve incluir o diagnóstico e tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. A lei também determina a preservação do material coletado no exame médico-legal, além de prever o uso da anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte) em casos de estupro.
“Essas medidas já eram adotadas pelo SUS, transformando o que era uma recomendação em lei. Ou seja, os serviços passam a ter uma obrigação ainda maior de oferecer a crianças, adolescentes, pessoas com deficiência mental, homens e mulheres um atendimento humanizado, respeitoso”, esclarece o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O uso da anticoncepção de emergência é preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e visa reforçar os resultados já obtidos com o uso da pílula do dia seguinte pelo SUS. A oferta dobrou nos últimos quatro anos, passando de 513 mil cartelas em 2009 para 1 milhão em 2013. Com esta ação foi possível reduzir em 50% o número de abortos legais em cinco anos, quando em 2008 foram realizados 3.285 abortos passando para 1.626 em 2012. A estratégia do Ministério da Saúde tem como princípio a humanização do atendimento, a expansão das redes de atendimento das mulheres em situação de violência e a melhoria do acesso e da qualidade do atendimento.
A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, reforça a importância da sanção do Projeto de Lei que garante à assistência a população em casos de violência sexual. “Esse projeto contribui para assegurar o atendimento e amenizar os danos causados às vitimas de violência sexual. Nós temos que ter solidariedade, humanidade, respeito com mulheres e crianças que sofrem violência sexual”, explicou.
O governo federal também anunciou que encaminhará projeto de lei para retificar dois artigos no texto aprovado pelo Congresso. Um deles é sobre o conceito de violência sexual e o segundo que estabelece, claramente, no inciso 4 do artigo 3º o uso e a administração da medicação com eficiência para gravidez resultante de estupro. “Do jeito que o texto estava poderia excluir, por exemplo, vitimas de estupro como crianças e pessoas com deficiência mental sem capacidade de discernimento do que é certo ou errado, com isso, poderiam ficar sem assistência psicológica, além do uso da medicação no tempo adequado para evitar gravidez em vitimas de estupro”, explica o ministro Alexandre Padilha.
Para o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, esta medida assegura que mais mulheres evitem recorrer ao aborto. “Esse projeto não abre brechas para o aborto. Essa ação que garante um apoio humanitário a vitima que passou por algum tipo de tortura. Estamos evitando que as pessoas venham a aderir à prática de realizar abortos legais. Estamos corrigindo o projeto para evitar dúvidas na interpretação do projeto, investindo num apoio humanizado”.