quarta-feira, 13 de junho de 2012

Começa o XXVIII Congresso do Conasems

Maceió recebe esta semana o XXVIII Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e o IX Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência do Conasems. Estão se reunindo cerca de cinco mil participantes, entre gestores, técnicos, usuários e pesquisadores do SUS, para debater e mapear os desafios em torno da sustentabilidade do SUS, como, adesão pela população no município a um sistema de saúde regional, com acesso à atenção integral e qualificado.

Com o tema "Sustentabilidade do SUS", o Congresso já se define como um dos maiores espaços de mobilização, discussão e troca de experiências entre os participantes e tem como objetivo principal aprofundar questões sobre a política de saúde visando o aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde - SUS.


Ao longo dos quatro dias de evento, que começou nesta segunda-feira (11) estão send desenvolvidas oficinas, seminários, cursos, lançamentos de publicações, painéis, e Café com Ideias abordando diversos temas ligados à saúde pública e às políticas de saúde, ao Sistema Único de Saúde e principalmente, à gestão municipal de saúde. Além dessas atividades, o Congresso conta ainda com a Feira BRASIL Aqui tem SUS, onde diversas instituições estão expondo suas experiências e mecanismos de interação com o SUS. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), em parceria com a Fundação Estatal Saúde da Família e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Bahia, montou um estande para expor as experiências baianas na área da saúde. Durante o Congresso, ocorrerá ainda, reunião ordinária da Comissão Intergestores tripartite.

Para o presidente do Conasems, Antônio Figueiredo Nardi, a participação de todos é fundamental para o bom andamento do SUS nos municípios brasileiros. "O encontro é uma oportunidade para todos que vivem o Sistema Único de Saúde, pela diversidade de informações sobre as diretrizes e políticas do governo federal, estados e municípios, aplicadas atualmente no país. Presente nos debates, mesas, oficinas e palestras o gestor fica munido de conhecimento tem autonomia para apresentar soluções aos desafios impostos na saúde pública de sua cidade", ressaltou o presidente.

Nardi lembra que do último congresso, em 2011, para cá, o cenário da saúde publica brasileira vem sendo marcado por diversas mudanças conjunturais e desafiantes para o gestor municipal, como, o Decreto Presidencial 7508, a Lei Federal 12.466 e a Lei Complementar 141. "O Congresso também é uma oportunidade de debatermos e refletirmos sobre este novo campo normativo do SUS".

"Este ano ainda teremos as eleições municipais que também nos estimula a discutir uma plataforma republicana para a defesa do SUS a ser levada a todos os 5564 municípios brasileiros", destaca Nardi.

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