Crianças se divertem na Páscoa do HGVC

Parceria entre estudantes de enfermagem da UFBA e pediatria garante páscoa de crianças internadas na unidade

A páscoa chegou cedo no HGVC, trazendo muita descontração em um momento lúdico para as crianças internadas na unidade. Ovos da páscoa, brinquedos, contação de história, músicas infantis e tantos outros momentos deixaram registrados na mente dos pequenos o símbolo da Páscoa.

A comemoração, realizada na pediatria, foi um momento que promoveu o entretenimento e a socialização das crianças, cujo objetivo foi diminuir os traumas adquiridos. "Quando a criança está em ambiente hospitalar, este espaço é visto muitas vezes como hostil e pouco familiar, em função do afastamento do convívio domiciliar", destaca a estagiária Cheila Matos, estudante do 9º semestre de Enfermagem da UFBA e uma das organizadoras da atividade.

O evento foi uma iniciativa dos estagiários do 9º semestre de enfermagem da Universidade Federal da Bahia (UFBA) que desenvolvem o Estágio Curricular no HGVC, com o apoio dos também estagiários do 7º semestre da UFBA e profissionais da pediatria.

A programação contou com leitura, música, desenho, momentos educativos e outras atividades lúdicas que estimulam a cognição, o raciocínio e a mobilidade das crianças, respeitando as faixas etárias e a condição clínica de cada uma delas, fazendo com que se sentissem acolhidas e valorizadas. Ao final da atividade foram distribuídos brinquedos pedagógicos e lúdicos, "sendo que este foram adquiridos de forma sistemática, para não possibilitar o risco de infecção em ambiente intra-hospitalar, sendo laváveis", lembra Cheila.

A aquisição dos materiais e brinquedos para a atividade foi resultante da colaboração de todos os estagiários do HGVC e por meio da arrecadação entre profissionais da unidade, o que tor a aquisição de materiais e brinquedos para efetivação do evento.

Segundo enfermeira da emergência do HGVC, Lívia Mara Gomes, também professora de Saúde da Criança e do Adolescente (UFBA) este tipo de atividade influencia de forma direta promovendo um momento de descontração, fazendo com que a criança esqueça que está em ambiente hospitalar e deixa de relacionar o ambiente com local que traga dor, ou algo que lembre sofrimento. "O Objetivo principal do brinquedo terapêutico e reduzir internação hospitalar da criança e do adolescente, porque eleva a imunidade e contribui para a recuperação, produzindo endorfina, trazendo sensação de traquilidade harmonia, amenizando a dor da criança internada", finalizou Lívia Gomes.