terça-feira, 29 de março de 2011

Grupo de Feridas: um diferencial do HGVC

O Grupo de Feridas do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), criado em novembro de 2007, vem utilizando a técnica ideal para o tratamento de feridas, em conjunto com curativos interativos de alta tecnologia, que juntos contribuem para uma cicatrização mais rápida, maior conforto do paciente, menor tempo de permanência no hospital e conseqüentemente diminuição dos custos.


O impacto do uso dessas coberturas especiais no tratamento de feridas é grande, daí a importância de o HGVC contar com um grupo especializado nas lesões de pele. Vale lembrar ainda, que é o esforço da equipe multidisciplinar (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional e psicólogo) que faz a diferença no tratamento das lesões, enxergando o paciente de forma holística.

A equipe do Grupo de Feridas é composta pela enfermeira Adriana Andrade; pela médica infectologista Mônica Trindade e pelas técnicas de enfermagem Érica Viana, Glícia Vanda e Valéria Lima, que faz parte da equipe desde o surgimento do grupo.

Em 2010, o Grupo de Feridas teve a oportunidade de prestar assistência a 71 pacientes internados, cuidando dos mais variados tipos de lesões, como queimaduras, úlceras por pressão, síndromes de Fournier, úlceras venosas, erisipelas, feridas causadas por traumas, entre outras.

Durante o tempo em que os pacientes estão sendo acompanhados pelo grupo, são feitos vários registros fotográficos das lesões mediante prévia autorização, por escrito, do próprio paciente ou familiar. As fotos são utilizadas, dentre outras coisas, para a elaboração de um CD, entregue à família no momento da alta hospitalar.

O trabalho realizado é reconhecido pela maioria dos pacientes e acompanhantes, quando questionados sobre o que acham do Grupo de Feridas. “Eu acho o trabalho ótimo, até adquiri uma grande mãe e duas irmãs aqui. Primeiro, porque as meninas têm um prazer, uma satisfação enorme em trabalhar, a gente sente segurança, confiança, é uma coisa muito positiva. Falo muito bem das meninas pra todo mundo”, disse o paciente Eduardo da Silva Queiroz, internado na clínica Cirúrgica devido a queimaduras por choque elétrico.

“Gostei muito. Acho que fazem um trabalho muito bom, são dedicadas e responsáveis também. Minha irmã, que acompanhou mais, achou que melhorou, diminuiu de tamanho e profundidade a ferida” falou a senhora Carmem Cruz Silva Azevedo, filha de uma paciente internada na Clínica Médica, com úlcera por pressão na região sacra.

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