O objetivo primordial da Internação Domiciliar é desospitalizar os pacientes internados no hospital e dar continuidade ao atendimento na casa dele. A coordenadora da ID no HGVC, Cristiane Novaes, explica: “o atendimento é só para aqueles pacientes que precisam continuar internados, mas têm condições de ir para casa, para ser atendido no seu ambiente familiar. Damos prioridade aos idosos, a partir de 60 anos. Além disso, o paciente tem que estar estável, sem necessitar de medicação venosa e ventilação mecânica; pacientes graves continuam internados no hospital”, fala.
A equipe da ID do HGVC é dividida em duas: uma, que é a básica, composta por um médico, uma enfermeira, dois técnicos de enfermagem e um motorista; outra, que é a matricial, com um fisioterapeuta, um nutricionista e uma assistente social.
“Quando dissemos ao paciente e à família que ele pode entrar no programa da ID, em alguns casos há resistência devido ao medo de estar longe da equipe médica. Mas quando chegam em casa, sentem como se tivessem tido alta. Os nossos resultados aqui no HGVC são muitos positivos”, completa Cristiane.
Ela ainda diz que depois que o paciente passa pela ID e quando chega a hora do médico dar alta, muitos já entraram com processo na justiça, para permanecer com o atendimento: “o governo fornece além do atendimento todos os insumos como fraldas, medicações, colchões. Tudo o que o paciente iria usar no hospital, temos o dever de fornecer no período em que estiver na ID”, completa a coordenadora.
Conheça Dona Carmelita, uma paciente da ID
O Site da Cidade acompanhou uma visita da equipe da ID do HGVC na manhã desta quinta-feira (11) à casa de Dona Carmelita da Silva, para conhecer como o trabalho é feito na prática e conversar com a família da paciente sobre o programa.
Cristiane prestando atendimento domiciliar a Dona Carmelita. Foto: Zé Silva
Dona Carmelita tem 85 anos, já está há 45 dias na Internação Domiciliar, depois de ter tido insuficiência renal e três AVCs isquêmicos. Sua filha e cuidadora, Carmem Moreira, nos recebeu e conversou um pouco: “o atendimento da equipe da ID é maravilhoso. A situação da minha mãe era muito grave. Depois que tudo melhorou, o médico disse que ela poderia vir para casa. Hoje, mesmo depois de ter perdido muito peso, e estando com uma escara sacral, que eu mesma estou cuidando, ela está lúcida e se recuperando muito bem”, conta Carmem.
Segundo ela, o atendimento tem dado muito certo: “toda vez que ligo pro hospital precisando de alguma orientação, eles me atendem, nunca nos faltou nada, pelo contrário, recebemos muito carinho da equipe”, fala. Para Carmem esse é um método sábio: “quando estamos no hospital, não podemos nem descansar direito. Acabamos absorvendo o sofrimento de outras famílias. Em casa é ótimo, minha mãe teve uma melhora assustadora, já consegue se sentar, se equilibrar”.
Faz 45 dias que Dona Carmelita já está na ID. (Foto: Zé Silva)
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ResponderExcluirServiço perfeito que garante efetividade ao tratamento e comodidade para paciente e família.Apenas quem tem familiares nessa condição entende a dimensão do benefício.
ResponderExcluirsou estudante de enfermagem 8 semestre e tive a opotunidade de estagiar ai na emergencia do hgvc e conhecer de perto esse trabalho maravilhoso a equipe está de parabens
ResponderExcluirO programa Internação Domiciliar é um grande destaque no hsp HGVC, ótimos profissionais que estão de parabéns,
ResponderExcluirEx paciente
Na teoria a proposta é muito Boa, mais na prática funciona precariamente.
ResponderExcluirNa teoria a proposta é muito Boa, mais na prática funciona precariamente.
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