quinta-feira, 5 de novembro de 2009

BAHIA GANHA CENTRO DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA

Os pacientes que necessitam realizar transplante de medula óssea não vão mais precisar viajar a outros estados para fazer a cirurgia. O Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (Ufba), inaugurou, nesta quarta-feira (4),, com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o primeiro Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), que fica no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hospital das Clínicas), no bairro da Canela, em Salvador.

O centro tem cinco leitos e capacidade para realizar 50 transplantes por ano. O investimento em equipamentos e em infraestrutura foi realizado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e somou mais de R$ 2 milhões. O CTMO vai ser administrado pela Ufba e atenderá por intermédio do SUS.

Durante a solenidade, o ministro lançou, na Bahia, a campanha nacional de combate à dengue, apresentando os detalhes da mobilização nacional, que pretende unir os brasileiros na luta contra o mosquito causador da doença. Segundo ele, a campanha vai seguir o padrão do ano passado, quando houve redução de 46% nos casos em todo o Brasil.

Sobre o (CTMO), o governador Jaques Wagner comemorou o fato de a Bahia passar a fazer parte do grupo de estados que realizam o transplante de medula óssea. "Mesmo com todas as dificuldades, quem chega à rede de saúde sabe que tem direito a atendimento, seja para um tratamento simples ou para um transplante de medula".

Ano passado, a Bahia chegou a mandar 40 pacientes para realizar o transplante em outros estados. Além de mais caro, o procedimento afasta o doente da família, o que atrapalha a recuperação. "Hoje em dia, o transplante é o principal tratamento para doenças do sangue. Por isso, dar acesso ao tratamento, aqui, no estado, vai ajudar muita gente", explicou o coordenador de transplante do Hospital das Clínicas, Marco Salvino.

Além do Centro de Transplante de Medula, o hospital teve a capacidade da enfermaria de hematologia triplicada, com a inauguração de 12 leitos e reforma dos seis que já existiam. O espaço será destinado também ao tratamento de pessoas com doenças como leucemia e anemia falciforme.

O diretor do HC, Hugo Ribeiro, destacou que desde a inauguração, a enfermaria de hematologia nunca foi ampliada ou reformada. "O HC tem mais de 50 anos e nunca houve uma intervenção. Vamos poder atender a uma demanda que estava reprimida há muito tempo".

Nenhum comentário:

Postar um comentário