O secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, reinaugura, nesta sexta-feira (18), às 10 horas, o Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz (Lacen) reformado e ampliado. A unidade também foi contemplada com novos equipamentos laboratoriais e de informática. Para Rosane Will, diretora do Lacen, “os investimentos que estão sendo feitos pela Secretaria da Saúde na modernização do parque tecnológico, incluindo reformas e ampliação da capacidade física instalada, têm garantido ao laboratório destaque no cenário nacional”.
As obras no Lacen beneficiaram os pavilhões do Biotério, Cultivo Celular, Infectório e Necrópsia, além da pavimentação do estacionamento, representando investimentos de cerca de R$ 1 milhão, sendo R$ 400 mil em obras e outros R$ 600 mil em equipamentos e mobiliários.
Para o próximo ano, já estão previstos no plano de modernização do Lacen, a reforma e ampliação dos pavilhões de atendimento ao usuário, almoxarifado, coordenação de Laboratórios de Vigilância Sanitária e Ambiental e a ampliação do Laboratório de Biologia Molecular e do Insetário, este último um espaço físico destinado à criação de vetores de importância médico-sanitária, onde são identificadas, pesquisadas e monitoradas as espécies entomológicas de interesse para a vigilância da saúde no estado.
Referência regional - Segundo Rosane Will, as reformas na infraestrutura física nos pavilhões do Biotério, Cultivo Celular, Infectório e Necropsia irão adequar o fluxo operacional, a fim de melhorar o desempenho das funções do Lacen, assim como a implementação das responsabilidades correspondentes, em conformidade com as normas de gestão da qualidade e biossegurança, de forma a garantir os princípios relacionados à comunidade e responsabilidade ambiental.
Os pavilhões do Biotério e Infectório foram ampliados também para atender à crescente demanda de amostras destinadas ao diagnóstico de raiva, procedentes de todo o estado da Bahia e de outras cidades do Nordeste, uma vez que o Lacen/Bahia é referência para este agravo. Rosane Will explica ainda que o pavilhão de Cultivo Celular atenderá a necessidade, de imediato, no diagnóstico dos agravos de raiva, influenza, dengue, febre amarela e, posteriormente, meningites virais.
“A implementação desses serviços também exigiu investimentos em capacitação da equipe técnica do Lacen/Bahia nos Laboratórios de Referência Nacional, a exemplo do Instituto Pasteur, no Rio de Janeiro, e Instituto Evandro Chagas, no Pará”, completa a diretora da unidade.
História
Fundado em setembro de 1915, o Lacen dedicava-se, inicialmente, ao preparo de soro contra a peste bubônica e vacina contra varíola. A parti daí, houve uma progressiva expansão das atividades, que passaram a incluir as de laboratório de análises clínicas e pesquisas em doenças tropicais, ao tempo em que recebeu as denominações de Instituto Oswaldo Cruz e Instituto de Saúde Pública.
Em 1950, foi criada a Fundação Gonçalo Muniz, que tinha a finalidade de manter um laboratório de saúde pública, destinado a executar análises clínicas e fornecer soros e vacinas, além de formar pessoal técnico especializado e colaborar com o governo e outras instituições na realização de um programa de campanhas profiláticas e luta contra endemias e epidemias. Finalmente, em 1973, o serviço recebeu o nome de Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz, tornando-se referência para todo o estado na área da saúde pública.
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