segunda-feira, 1 de junho de 2009

Seguiu para a França a primeira remessa de plasma Hemoba

Adesão firmada entre a Fundação de Hemoterapia e Hematologia da Bahia (Hemoba), o Ministério da Saúde e o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), coloca o Hemocentro baiano, nacionalmente, em lugar de destaque na área de hemoterapia. Com o convênio, a Hemoba passa a exportar plasma excedente para França, em troca de hemoderivados industrializados como: Imunoglobulina, Albumina humana 20%, Fator VIII e Fator IX. Para a população, esse avanço significa uma maior quantidade de hemoderivados; para o Brasil, produtos de qualidade com baixo custo.

O primeiro lote foi enviado para a França no dia 29 de maio, quando técnicos da LFB estiveram na Hemoba para iniciar o transporte do material. O plasma armazenado pela Hemoba foi escolhido pela qualidade e selecionado dentre outros hemocentros do país. No Brasil não existe nenhuma empresa que processe o plasma.

Segundo o diretor geral da Hemoba, Roberto Schlindwein, este fato está possibilitando o melhor aproveitamento do sangue: "Hoje temos uma quantidade considerável de plasma excedente. Essa qualificação vem em um momento quando otimizar custos e matéria prima é essencial", esclareceu.

Nessa iniciativa, a Hemoba se enquadra como colaboradora, pois o plasma pertence à União. Todo o processo está sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, que arca com os custos do armazenamento do plasma. O Brasil importa hoje cerca de R$ 100 milhões em hemoderivados por ano.

O Ministério da Saúde receberá os hemoderivados prontos, processados pelo LFB, com uma economia de 40% do valor total. O Ministério da Saúde então repassa os hemoderivados para toda à Hemorrede Nacional.

www.saude.ba.gov.br

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